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Essas sim sao as melhores bandas e aqui vc fica sabendo de tudo o que rola com eles>

terça-feira, agosto 21, 2007

30 seconds to mars-continuaçao do giga

Além de ser mais direto nas letras, A Beautiful Lie passou também por uma transformação musical. Passagens progressivas e multicanais foram substituídas por construções enxutas e muito mais impactantes, e parte do ecletismo ficou mais focado a fim de complementar a franqueza das letras. "Queríamos voltar a atenção para o interior das músicas", diz Jared. "Cortar qualquer coisa irrelevante. Chegar na verdade de tudo. Para nós, não se tratava da quantidade de coisas que podíamos fazer. E isso foi o início de muitos desafios. Trabalhei duro para criar algo muito especial e diferente no primeiro disco, tanto em termos de som quanto conceitualmente. E o primeiro CD será sempre ele, não importa o quê. Mas para poder ir em frente é preciso deixar algumas coisas para trás, o que nem sempre foi o mais fácil de se fazer. De certa forma, foi o nascimento de algo novo e a morte de algo velho." Os resultados são transcendentes. O primeiro single, "Attack", é uma expressão dinâmica de renascimento e renovação que traz teclados enérgicos, guitarras abrasivas e vocais contagiantes, indo de um lamento doloroso a um sussurro intimista. "The Kill" é mais reflexiva, levada por belamente complexas guitarras e uma batida primária que deságuam em um refrão épico e "Was it a Dream" é uma experiência intimista, melódica e surreal, pulsando com um ritmo melancólico com ar de the Cure e U2. "Precisávamos que esse álbum fosse algo que nos desafiasse", diz Leto. "Mesmo orgulhosos de nosso primeiro trabalho, eu realmente queria destruir o primeiro disco fazendo um segundo. A última coisa que queríamos era produzir o mesmo disco duas vezes." "Era importante que ele fosse emocionalmente acessível e também orgânico", diz o irmão de Jared e baterista Shannon. "Esse disco precisava soar genuíno e franco." Transformação dramática geralmente tem um preço e 30 Seconds to Mars não é exceção. As mudanças de letra e música que ressoam por A Beautiful Lie refletem o às vezes doloroso desenvolvimento pelo qual Jared e seus colegas de banda passaram antes e durante a criação do disco. "Houve muitas mudanças intensas ocorrendo durante a realização desse projeto, pessoal e artisticamente", diz Jared. "Mudança foi um tema importante dessa vez e dá para sentir isso. No entanto, mesmo que o CD tenha momentos obscuros e de reflexão, há sempre um grande senso de otimismo e celebração. Foi uma batalha. E de certa forma trata-se de ir à guerra. Ir para a guerra consigo mesmo e vencer." Jared está acostumado a vencer. Além de ser líder de uma bem-sucedida banda de rock, ele já atuou em mais de 15 aclamados filmes, incluindo "Réquiem para um Sonho", "O Quarto do Pânico", "Clube da Luta", "Psicopata Americano" e "Alexandre". E o fato de muitos atores talentosos terem lançado álbuns bem ruins não diminuiu seu ritmo. "Sempre que você tiver um precedente que é negativo assim, enfrentará uma batalha", ele concorda. "Eu nunca fugi disso." "Quando fizemos a turnê do último álbum, íamos para a guerra toda noite", acrescenta Shannon. "Fizemos mais de 300 shows, e eventualmente vencemos a batalha. Agora que alcançamos isso, esse disco se trata mais de continuarmos a crescer e fazer ótimas músicas." Jared começou a criar A Beautiful Lie durante a turnê para a estréia da banda, e acabou compondo o disco em cinco diferentes países de quatro continentes diferentes e gravando de Los Angeles a Nova York à África do Sul. A faixa título e três outras músicas foram criadas na Cidade do Cabo, África do Sul, e eventualmente os colegas de banda encontraram-se com ele lá para trabalhar nas faixas. Foi durante esse período que Jared pensou no título para o disco. "Eu estava morando numa casa com vista para o mar que era de tirar o fôlego", ele explica. "Mas em meio a tudo isso, havia uma quantidade de contradição entre a beleza da natureza e a destruição dos homens. Vi muito disso quando viajei pelo mundo, da Ásia à Europa e em meu lar. Me fez pensar em todas as contradições da vida, as escolhas que fazemos para crer em alguma coisa às custas de outra coisas, seja estar num relacionamento ou ir à guerra. Mas há algo incrivelmente inspirador, otimista e romântico em se fazer essas escolhas. Especialmente considerando que, não importa o que, todos nós coletivamente escolhemos continuar indo em frente." Juntos aos irmãos Leto no estúdio pela primeira vez estavam o guitarrista Tomo Milicevic e o baixista Matt Wachter, ambos tendo participado da turnê do primeiro disco do 30 Seconds to Mars. No álbum passado, Jared gravou toda a parte de guitarra, baixo e synth assim como as vocais, com Shannon tocando bateria, mas desta vez um caminho mais colaborativo se formou, novo e empolgante, mas também muito desafiador. E ele resultou em uma colaboração muito recompensadora e produtiva. "No início, não sabíamos bem qual seria nosso papel", diz Milicevic. "Mas ele tornou-se mais definido com o passar do tempo. Jared trazia as músicas e nós ajudávamos a moldá-las no que se tornariam, o que não era sempre fácil. Acho que o mantra desse álbum deveria ser 'Através de grande esforço vem a grande arte.'" "Foi um pouco estranho ter outras pessoas envolvidas no processo porque posso ser muito protetor com a música", admite Jared. "No passado, era muito difícil para mim deixar outras pessoas participarem porque era uma experiência muito especial, privada e pessoal para meu irmão e eu. Agora, pela primeira vez, temos um grupo de quatro pessoas que tem a mesma visão, gostos e sonhos. E é incrível porque trabalhamos tão bem juntos." Para o primeiro álbum, 30 Seconds to Mars, eles entraram no estúdio com o lendário produtor Bob Ezrin. Dessa vez, recrutaram Josh Abraham, produtor do disco vencedor do Grammy do Velvet Revolver. 30 Seconds to Mars teve início em abril de 2004 e foi trabalhado em seis estúdios diferentes antes que fosse finalizado. Jared dá o crédito a Abraham por apressar o processo. "Sou muito metódico e obsessivo e vou até o fim para acertar alguma coisa, e Josh não é nada assim", diz Jared. "Ele gosta de manter as coisas orgânicas. Ele não pensa em excesso nem refaz demais nada, o que ajudou a manter o som espontâneo." "Não gravamos as músicas 10 milhões de vezes, talvez a razão pela qual o disco tenha uma sensação bem crua", diz Wachter. "Tornou-se mais uma questão de captar o pensamento inicial, a primeira expressão." O 30 Seconds to Mars compôs 40 músicas para A Beautiful Lie antes de chegar às 10 que estão no disco. Fazer os cortes não foi apenas difícil, foi emocionalmente extenuante. Não era um caso de Jared não conseguir jogar seus filhos ao mar, era mais uma questão do cantor prematuramente jogar fora boa parte de sua cria. Em um ponto ou outro, ele excluiu "The Kill," "From Yesterday," "The Story" e até mesmo "Attack." "Eu tinha trabalhado em "Attack" do Marrocos a Tailândia e a Los Angeles e ela sempre ficava legal quando eu a tocava sozinho em meu violão, mas por alguma razão não conseguimos trazer a música à vida com a banda, então eu a descartei", diz Jared. "E aí, certa noite eu estava com meu violão e Josh Abraham apareceu. Como piada, eu disse, sarcasticamente, 'Ei, quer ouvir um hit?' E comecei a tocar 'Attack' no violão. Depois do primeiro refrão, ele me parou e disse, 'É a melhor música que você tem. Precisamos gravá-la.' Agora é nosso primeiro single." Do início ao fim, A Beautiful Lie é uma história peneirada com dor, frustração, ambição e purificação. Não é um álbum conceitual por si só, mas é certamente conceitual, e se desenlaça como cenas de um filme hipnotizante sobre um homem à beira do precipício que precisa mudar para poder continuar indo em frente. "Mudança foi um tema importante para todos nós dessa vez e um ciclo pelo qual muitas pessoas passam durante a vida", explica Jared. "Queria que cada música fosse como um capítulo de um livro. Juntas, elas formam a história, mas individualmente cada capítulo tem sua própria cor, expressão e personalidade." Dos surreais e ameaçadores traços da faixa-título à batida pulsante de "The Fantasy", do palpitante e acústico som de cordas de "A Modern Myth" à melancólica melodia de "The Story", A Beautiful Lie é uma revigorante trilha sonora de uma vida tumultuada e uma prova da durabilidade do espírito humano. "Sempre me inspirei em bandas que expressam diferentes emoções e pintam retratos vívidos com a música - como U2, The Cure, Zeppelin, Pink Floyd", diz Jared. "Mas também queremos ser o mais modernos possível. Estamos buscando fazer algo diferente, para olhar para a frente e não para trás, para nos libertarmos das sombras de nossa inspiração, e ir em frente com nossa voz, deixando nossa marca."

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