"É o Simple Plan, mas com um gosto diferente," diz o vocalista Pierre Bouvier sobre a contribuição com o produtor Danjahandz.
Há uma hora na carreira de toda banda que eles devem escolher entre ficar nos bons modos ou desviar para um caminho incerto. Para o Simple Plan, essa decisão foi feita no começo desse ano quando eles foram para Miami nos estúdios Hit Factory para trabalhar com Nate Danjahandz Hills, o protegido do Timbaland e o cara responsável pelo sucesso de Britney Spears "Gimme More"
Nós somos uma banda que já vendeu algo em torno de 7 milhões de álbuns, temos dois álbuns que foram muito bem, então encontramos uma forma de enfrentar um desafio sem mudar, uma forma de se reinventar," disse o vocalista Pierre Bouvier. "Todas as bandas que passam do tempo em que estão sendo testadas precisam de um álbum que seja diferente de qualquer coisa feita antes, então nós quisemos fazer as coisas soarem um pouco mais 'frescas'. E então nós fizemos coisas como trabalhar com caras como o Danja. Ele veio com algumas coisas, muito eletrônico, uma batida muito oriental, e nós escrevemos em cima disso, e fizemos essas músicas bem legais. E daí em diante, nós nos sentimos mais confiantes em tentar algo diferente, e então escrevemos o resto do álbum."
Trabalhar com Hills marcou o começo do fim de uma jornada de um ano e meio criando o terceiro álbum do SP sem nome, que os caras pretendem lançar no fim de Janeiro. Eles sairam de Montreal para San Diego, para Barbados, e depois para Miami, e se viram envolvidos em colaborações com artistas como Gwen Stefani e Will.I.Am (mas nenhum deles aparecerão no produto final). Depois disso tudo, eles manteram seus fãs atualizados através de blogs em seu
Myspace.
E algo incompreensível, que ocorreu enquanto as coisas entraram em desenvolvimento, foi o fato de a fanbase da banda ficar cada vez mais preocupada.Então agora que o álbum - que conta com três faixas produzidas por Hills (o primeiro single, "When I'm Gone," seguido por "The End" e "Generation") e uma ajuda de DJ Lethal (em "Your Love Is a Lie") - está pronto, todas as preocupações estão explicadas? Teria o Simple Plan levado as coisas muito a fundo?Bom, sim e não."É um grande passo, e com certeza, muitas pessoas vão ouvir e vão ficar tipo, 'Oh, meu Deus, isso não é nada como eles eram antes.' Mas se você quer ser um marco na música, você precisa tomar alguns riscos," disse Bouvier. "Tipo, como se você fosse ouvir uma música que logo de início você pensa, 'Whoah, isso não é o Simple Plan,' mas no fim você percebe que isso é Simple Plan, mas com um sabor diferente."
"Nos dias de hoje, você precisa achar um caminho para seguir, e nós encontramos," ele continua. "Eu acho que isso coloca um ponto que define o que estávamos fazendo, mas nada muito louco. Eu odeio quando as pessoas fazem colaborações que soam como duas coisas separadas que não ficam bem juntas, mas essas músicas são honestas. Elas não estão forçadas. Nós poderíamos ter entrado em estúdio um ano mais cedo, com 12 faixas que iriam ser realmente boas, mas nós quisemos algo mais importante além disso."
O Simple Plan sempre foi uma banda que fez sucesso por agitar as coisas. E então se passou um ano onde, geralmente, a fanbase acaba ficando alienada e com muitas falhas e/ou decepções. Mas quando eles falam sobre algumas faixas do álbum, como "No Love", "What If" (que conta com uma orquestra conduzida pelo pai de Beck, David Campbell) e "Save You" (onde Bouvier fala sobre a recente luta de seu irmão contra o cãncer), não é difícil perceber que eles estão imensamente orgulhosos de seu terceiro álbum, e eles estão melhores com o fato de não haver muita repercussão que venha do álbum."Nós não somos uma banda de rock moderno. Nós somos, basicamente, uma banda pop que toca na Warped Tour, então eu acho que isso nos dá mais liberdade, pois nossos fãs estão sempre abertos para o que é bom," diz Bouvier. "Se você está em uma banda que toca em rádios de rock moderno, e então você faz uma música com um pouco de piano, as pessoas ficam tipo, 'Você fracassou.' Mas para nós, nossos fãs escutarão qualquer coisa. E esperamos que eles gostem disso.""Definitivamente existiram alguns momentos que nós ouvíamos as músicas e pensávamos, 'Iremos mesmo fazer isso?' e eu acho que todos nós decidimos que sim," adicionou o guitarrista Jeff Stinco. "Se cinco de nós concordamos com isso, bom, deve ser realmente bom. Nós temos que acreditar em nossas opiniões e no que sentimos. E quando é bom demais para nós cinco, nós decidimos que é hora de lançar.
"Créditos: MTV News
By Bia
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