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Essas sim sao as melhores bandas e aqui vc fica sabendo de tudo o que rola com eles>

segunda-feira, novembro 05, 2007

Billie Joe na Rolling Stone

Galera olha o que eu achei uma entrevista do Billie para a RS confira:
O líder do Green Day fala sobre Bush, Britney e em ser um punk de meia-idade para o nosso especial de 40 anos do punk.
  • RS - Você tem dois filhos. Que tipo de América eles irão herdar?
  • BJ - Esta guerra tem que terminar antes que alguma coisa nova aconteça. Não existe a obrigação — Por isso que muitos garotos não estão nem aí. Eles preferem assistir vídeos no YouTube. É difícil dizer o que vem depois, pois tem muita informação chegando até você sem poder algum para fazer isso. Está tudo em transição, incluindo nosso Governo. No próximo ano será uma pessoa nova na Casa Branca. Não tem como definir nada. É a Geração Zero. Mas, é preciso começar do zero para se conseguir algo.
  • RS-Tem algum candidato à Presidência hoje que te passa uma sensação de esperança no futuro?
  • Barack Obama, mas ainda é um pouco cedo para dizer se é o cara que eu gosto. Fico meio cansado dessa figura religiosa e tal... As pessoas não questionam as suas regras, suas figuras políticas, contanto que não questionem seus ministros e seus padres. Eles não questionarão George Bush, especialmente se ele ficar por aí falando de Deus — "Vou deixar Deus decidir isto por mim. Ele vai me dar uma resposta." O medo de Deus faz com que as pessoas fiquem caladas.
  • Quando você votou pela primeira vez nas eleições?
  • Em 1992. Eu tinha 20 anos. Votei no Clinton.
  • Você sentiu que fez alguma diferença?
  • Sim. Os anos oitenta foram um saco. Tinha tanta merda acontecendo na década. Eu senti que o Clinton era uma cara nova e com novas idéias. Tinha épocas em que ele lançava bombas e eu dizia, "Que merda que você está fazendo?" Mas ele virou um alvo. Nós temos esta visão puritana de como um líder deve ser e isso faz com que sejamos os maiores hipócritas do mundo. A gente ficou sabendo dos hábitos sexuais do cara. E agora temos um presidente que sai por aí matando, mas matando em nome do quê? De nada.
  • O que você conseguiu com o seu álbum anti-Bush de 2004, "American Idiot"? Ele foi re-eleito e a Guerra no Iraque ainda continua.
  • Eu encontrei uma voz. Ainda devem existir pessoas que não tem lado algum por causa disso. As pessoas ficam incomodadas com este tipo de escrita: "Por que você está pregando isto para mim?" E soa um pouco como pregação, sabe. Sou um músico e quero dizer coisas positivas. Se é sobre auto-depressão ou falar mal de nosso governo, tem que vir do meu coração. E quando você diz "Foda-se George W. Bush" em um estádio lotado no Texas, isso é uma realização, pois você está dizendo aquilo sem proteção alguma.
  • Você acha que vender cerca de 6 milhões do álbum talvez tenha algum impacto nas próximas eleições? O garoto que comprou o álbum com 15 anos irá votar agora, nas próximas eleições.
  • Espero que sim. Eu fiz o álbum para que as pessoas pudessem pensar por si mesmas. Tinha que ter sido um catalista. Talvez, seja essa a razão pela qual é tão difícil para mim escrever sobre política agora. Muitas coisas no álbum ainda são muito relevantes. É como se tivéssemos uma espécie de monarquia em nossa política, a troca do bastão entre os Clinton e os Bush. Isso é amedrontador. O que precisa acontecer é uma mudança completa, uma pessoa vindo de fora com uma nova perspectiva sobre todos os malditos problemas que temos.
  • Como você descreveria o estado da cultura pop atual?
  • As pessoas querem sangue. Querem ver as pessoas sendo jogadas aos leões. A audiência quer rock stars? Não sei dizer. Você tem “informação” vindo á você de tantos lados, YouTube, Internet, tablóides... Assistir á Britney Spears na noite passada [no MTV Video Music Awards] foi como assistir á uma execução pública. Como as pessoas na MTV, as pessoas ao redor dela não sabiam que ela estava ferrada? As pessoas foram esperando um acidente de trem e acabaram saindo com mais do que gostariam.
  • Mas ela foi conivente. Ela não disse não.
  • Ela é uma criança pré-fabricada. Ela apareceu sob essa perspectiva da Disney, pensando que o que importa na vida é ser a estrela mais ridícula que você possa ser. Mas é também o que olhamos em relação à entretenimento, ver uma pessoa passar por isso.
  • Como você decide o que seus filhos vão ver na televisão ou Internet? Como um pai, até mesmo um pai punk-rock, isso pode fazer com que você seja conservador em suas escolhas.
  • Eu quero protegê-los do lixo. Não necessariamente de sexo e drogas. Mas do sexo ruim, da droga ruim, da violência que vemos na televisão e no noticiário. Quero protege-los para que não fiquem tomados por isto. Quero que percebam que isto é a vida real e não um vídeo-game.O principal que quero para eles é uma boa educação, pois é algo que eu nunca tive. Seja esperto. Aprenda o máximo que puder, e tire o máximo de tudo, mesmo que o professor seja um merda.
  • Você se arrepende de ter largado o colegial?
  • A vida no colegial é uma merda. Eu falhei o sistema. Mas, tem abem tive sorte. Minha esposa tem um diploma em sociologia e em algumas conversas que ela tem eu fico completamente boiando. Faculdade — Eu poderia ter aprendido lá.Mas, eu era o último de seis filhos e, na época, minha mãe já tinha 58 anos de idade e ela lavou suas mãos "Cansei de ser mãe." E eu também não conseguia suportar a figura da autoridade. Mas, não digo que sou uma autoridade para meus filhos. Eu os guio, não crio regras.
  • Como é ser um punk de meia-idade? Não seria uma espécie de contradição?
  • É tudo com relação à energia que você leva consigo, o pulso na sua cabeça. Eu quero envelhecer. Não quero ter 21 anos de novo. Que se foda. Meus vinte anos foram foda, onde minha banda estava, casei, tive um filho. Me lembro saindo de um show em Chicago, passei por uns garotos gritando. E ali tinham uns punks, punks de verdade, sentados do lado do ônibus. Uma garota tinha um moicano enorme e ela diz, "Billie Joe, vem beber com a gente." Eu disse, "Não posso, minha família está no ônibus." E ela diz, "Vai se foder então." Eu entro no ônibus e minha esposa diz, "Aquela vadia acaba de mandar você se foder? Eu vou quebrar ela agora." Eu fiquei segurando ela, enquanto meu filho pelado ficava pulando no sofá: "Oi, papai!" Aquela era a minha vida, garotos gritando, punks dizendo para eu me foder, minha esposa ficando nervosa, meu filho pelado esperando vestir os pijamas.Não tem nada errado em ter 21 anos de idade. São as lições que você aprende. Com trinta você pensa, "Por que me preocupei tanto com isso?" Quando eu fizer quarenta, direi a mesma coisa: "Por que me preocupei com esse tipo de coisa nos meu trinta anos?"
  • O que você aprendeu sobre você mesmo?
  • Que existe mais na vida do que você ficar tentando se auto-destruir ou ficar se jogando no fogo o tempo todo. O Niilismo no punk rock pode ser um cliché. Preciso de mais espaço para respirar, para fazer com que meus pensamentos acompanhem o resto de mim.Antes do Dookie, eu não era casado e eu não tinha filhos. Eu tinha uma guitarra, uma sacola de roupas e um gravador de quatro canais. Algumas coisas você não quer mudar, não quer perder o seu brilho do começo, mas preciso de mais silêncio do que já precisei até hoje. Eu preciso escapar da estática e do barulho, quando antes, eu queria era mais.
  • Você está preparado para o fim do “music business”? A tecnologia e seu efeito nas vendas mudaram drasticamente desde o lançamento do debut do Green Day em 1989.
  • A Tecnologia agora e o modo como as pessoas lançam discos, tudo vem para você tão rápido que você nem sabe o que está investigando. Você não consegue se identificar com isso, pelo menos eu não consigo. Com American Idiot, nós fizemos um esforço coletivo e consciente para que as pessoas tivessem uma experiência que pudessem lembrar para o resto de suas vidas. Não era apenas conteúdo. Era a arte, os três atos, o modo como você podia ler tudo como a história de uma pessoa.
  • A música não é mais tão importante para os jovens hoje como foi para você quando criança?
  • As pessoas ficam viciadas em lixos que não precisam. Nos shows, eles precisam falar ao celular com o amigo que está ali, do outro lado. Eu estava vendo um documentário sobre Jeff Tweedy da banda Wilco [Sunken Treasure]. Ele estava tocando violão e acaba gritando com a audiência: "A sua conversa de merda pode esperar. Estou aqui em cima cantando uma canção, prestem atenção." Ele não estava sendo um cusão. Ele dizia, "Deixe essa merda para lá, vamos celebrar o que está acontecendo agora."Nós precisamos de música, e precisamos de música boa. Eu levo isso muito á sério. Tem um lado em mim que sempre terá calafrios ao escutar alguma música, me deixar louco, me fazer chorar, me fazer querer levantar e mover o braço como o Pete Townshend fazia. De muitas maneiras, eu era a minoria quando era mais jovem. Tem algumas pessoas que dizem, "Oh, é uma música tão chata." EU escuto a canção e digo, "É a melhor canção do mundo. Esta canção eu quero que toque em meu funeral."
  • Agora que você mencionou isto, que canção você quer que toque em seu funeral?
  • Muda sempre. "Life on Mars?" do David Bowie. "In My Life," dos Beatles. "Love," do John Lennon
  • São todas umas baladas bem reflexivas, nada punk.
  • .Eu não concordo. São todas muito sinceras em suas reflexões. As bandas punk que eu gostava são bandas que não caem em clichês, como the Clash, the Ramones... Os Ramones escreveram lindas canções de amor. E também inventaram o punk rock, acho que eu vou adicionar "Blitzkrieg Bop" na lista.
  • Qual é o futuro do punk rock? Ainda será a voz da rebelião daqui á vinte anos?
  • Está tão categorizado. Você tem os punks do MySpace, mas sempre existe a subcultura disso, os andarilhos mesmo, os ratos nas paredes, cavando o chão e marcando seus próprios shows. Isso vem de pessoas que querem fazer algo diferente das outras.
  • Você está em um mundo de álbuns de platina e diferente agora. O que te faz ter certeza que o espírito irá sobreviver?
  • Eu tenho fé, pois estive lá. O Gilman Street ainda funciona. E é uma tarefa difícil, pois não existe um bar lá dentro, é uma cooperativa sem fins lucrativos, é como uma comuna, o sentimento de acabar com o sistema juntos, sobrevivendo e vencendo com arte. Punk, como cultura underground, empurra tudo para o espaço vazio da geração. Tão logo você já tenha 25 anos de idade, terá um grupo de caras de 60 anos vindo te meter porrada. E então, você tem que passar a tocha, diria que é uma brisa ver isso acontecer tantas e tantas vezes. Ainda me dá calafrios, o punk é algo que sobrevive sozinho.

comentem o assunto na comu

http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=37840709

Creditos:TheNimrods

By Bia

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